EM ABRIL 1974, O VINHO ERA ASSIM…

Bebia-se um cálice de Porto no Natal e guardava-se o resto para a próxima. Viagem ao mundo dos vinhos de há 50 anos

Uma das figuras que recordo do outro tempo é o sr. Luís. Era o dono da mercearia de bairro e os fregueses eram ali da zona, tudo gente remediada, que cozinhava em casa e que ali se abastecia diariamente dos produtos frescos. Invariavelmente havia imensa gente que comprava fiado, e o sr. Luís lá ia anotando num livro, por sinal bem grosso, com uma página dedicada a cada cliente devedor. Na loja havia de tudo ainda que, para carne e peixe, fosse preciso ir à praça. À frente do balcão, alinhavam-se no chão os garrafões de vinho. Muitos e de todas as zonas, devidamente empalhados e, pasme-se, alguns da então assim chamada Região Demarcada do Dão. À época eram poucas as regiões demarcadas: Dão, Vinho Verde, Colares, Bucelas e Carcavelos, Vinho do Porto e da Madeira. No resto do país, o que tinha valor eram as marcas, não o nome das regiões.

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