A VIDA DE YAYOI KUSAMA: A RETROSPETIVA DE UMA COSMONAUTA EM SERRALVES

Bem-vindos a uma odisseia pelo misticismo cósmico oriental. O Museu de Serralves, no Porto, apresenta a primeira exposição em Portugal de Yayoi Kusama. É a maior retrospetiva na Europa da artista japonesa que, aos 95 anos, continua a trabalhar, apesar de viver há quase cinquenta num hospital psiquiátrico

“O que significa viver uma vida? Perco-me neste pensamento sempre que crio uma obra de arte”, pode ler-se no livro “Every Day I Pray for Love”, de Yayoi Kusama, constantemente à deriva num labirinto existencial. Prepare-se para uma odisseia no misticismo cósmico oriental da artista japonesa de vanguarda, uma autêntica pop star pela qual pessoas de todo o mundo fazem fila. Vive voluntariamente há quase 50 anos num hospital psiquiátrico, quando o transtorno obsessivo compulsivo e as alucinações que a atormentam desde a infância começaram a agravar-se. “Tem o seu atelier próximo do hospital, onde faz os tratamentos, mas continua a trabalhar todos os dias”, conta no Museu de Serralves Filipa Loureiro, curadora da exposição, enquanto conduz o Expresso através da montagem da ambiciosa retrospetiva “Yayoi Kusama: 1945 — Hoje”, no preciso dia em que a artista completou 95 anos. “É a primeira exposição da artista em Portugal e a maior retrospetiva na Europa”, destaca. Depois de ter sido apresentada em Hong Kong, no museu M+, e em Bilbau, no Guggenheim, a mostra atraca agora no Porto com cerca de 160 trabalhos de Kusama, incluindo pinturas, esculturas, instalações imersivas, vídeo, materiais de arquivo e até um caderno de 1945 com os seus primeiros desenhos.

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